[lápis de cor sobre papel - A4 - 2018. A barra de escala tem 2 cm no total]
Essa simpática criaturinha batizada de Juscelinomys candango foi descoberta durante a construção de Brasília... e, muito provavelmente, desapareceu pelo mesmo motivo :'(. Sim, ele só foi visto nessa ocasião, ganhou nome científico presidencial, e depois nunca mais :'(. O IUCN o classifica como "extinto", e o ICMBio como criticamente ameaçado/possivelmente extinto. Eu realmente espero que esse bichinho ainda exista escondido em algum canto! Afinal, cada animal depende de um ambiente bem-preservado - é o que mais importa nessa história toda (e sabemos que o cerrado precisa de muito mais atenção do que tem).
Roedores são muito subestimados pelo pequeno porte, mas são extremamente interessantes e variados. O rato candango tinha uma série de características marcantes e incomuns; eu não me lembro de qualquer roedor que tenha a cauda grossa porém felpuda, escondendo as escamas. As cores castanhas e alaranjadas, vibrantes, também não são habituais. Como alguns parentes próximos (olar Oxymycterus), o J. candango tem garras longas nas patas anteriores (sendo um animal cavador), o focinho longo, e as orelhinhas redondas e felpudas.
Mais uma vez, reforço que sou uma amadora nesse rolê de desenho científico, a começar que ficou um pouco mais Seurat do que devia. Não sei se acertei de todo o formato da cabeça, a coloração, e a cauda. As informações são bem esparsas. Mas, mas uma vez, tentei fazer o melhor que eu podia, e comentários construtivos serão bem-vindos :)