quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Rattus norvegicus - hemimandíbula esquerda

Outro dia eu estava refletindo como algumas pessoas são diferentes das artes que fazem. Então resolvi imaginar se as pessoas conseguem relacionar o trabalho da Viviam com a Viviam em si. Por exemplo, isso:



[grafite sobre papel - A4 - 2018]

Você olha e acha que quem fez é sério... sei lá, não imagina que eu fiquei preenchendo esse desenho logo depois de ter assistido Frozen outra vez :P. Ou imagina?

Agora mantendo o foco, fiquei bastante feliz e satisfeita com essa mandíbula de rato. E foi até "rápido" - uma noite no contorno, um dia no preenchimento. Tentei medir o melhor possível. Para o acabamento, ao contrário do que ocorreu com a concha, consegui organizar as camadas direitinho: poucos pontos em 4B, manchas escuras em 2B, continuando as manchas em HB, as sombras das partes claras do osso em H, e finalmente o 2H como acabamento, deixando apenas um ou outro ponto de luz.

~Imagino~ que a convenção de desenho científico de osso peça que os ossos estejam claros e se retratem apenas os volumes. Esse osso não foi muito clareado e tinha algumas manchas escuras. Contudo, resolvi pular as convenções e deixar as manchas, uma vez que cheguei a identificar algumas marcas de músculos na mandíbula! Coisa que você só repara se olhar longamente. Desenho de observação é algo maravilhoso, é muito amor.

Qual será a próxima publicação? Toše? Rato? Dinossauro? Olha, nem eu sei de tanta coisa diferente que eu faço...

Mas que algo vem, isso vem.

Até mais!