Olá :D!
Ontem encontrei um peixe do gyotaku nas redes sociais (que trocadilho logo no começo do texto - isso que dá ouvir muita música do Oliver Dragojević com metáforas dalmatinas de mar). Fiquei apenas pensando como é que o cheiro de peixe não pega no papel e não fica lá para sempre, enfim...
De todo modo, tive a idéia de imprimir algumas coisinhas simpáticas que tenho em casa; comecei com algo que deve ser uma pena de ganso. A expectativa era captar, em negativo (depositando tinta ao redor da pena) e em positivo (utilizando a própria pena como carimbo) a estutura desta fascinante e bela manifestação da natureza, em todo o seu intricado desenho sofisticado e funcional.
Agora, eis a realidade...
[aquarela sobre papel - A5 - 2013 - "... uma vez que pintar pinheirinhos do jeito normal é muito mainstream B-)"]
Sorte que não é a primeira impressão a que fica :D (dessa vez não posso fingir que o trocadilho foi via trilha sonora).
Com o tempo, a coisa foi melhorando um pouco - depositar mais ou menos uniformemente a tinta em uma pena, e ainda mais tinta a base d'água, exige toda uma delicada técnica especial que eu não faço a menor ideia de qual seria.
Também testei imprimir a textura de uma concha. Como tanto o papel quando a pena são razoavelmente flexíveis, ambos se adaptam bem no momento de impressão; já a concha exige um tanto mais de paciência.
[aquarela sobre papel - tamanhos diversos, todos pequenos - 2013]
Contudo, minha impressão favorita foi desta pluma de sabiá-laranjeira. Foi bastante trabalhosa; além de depositar a tinta, buscando reproduzir as cores do objeto original, tive também que separar as barbas da pluma, coladas com a umidade e a tinta, e arranjar uma disposição de bom desenho.
[aquarela sobre papel - também é pequeno, já que é pluma de sabiá em tamanho natural - 2013]
Pretendo continuar com mais testes e experiências nessa linha... esta aí mais uma maneira do papel se lembrar dos detalhes bacanas que vejo por aí :)
Lijep vikend svima!
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