Eu estaria inclinada a pedir desculpas pelo intervalo sem postagens. Talvez vocês realmente esperassem mais figuras por aqui (talvez?), e por isso eu devo pedir desculpas.
[/Início do momento de reflexão, se vocês quiserem, pulem para as figuras]
Mas, por outro lado, estive pensando nos últimos meses sobre o que é essa tal de "arte" na minha vida. Por coincidência [/carece de fontes], pesquisei também um pouco sobre comunicação não-violenta. Entre outros aspectos importantes dessas técnicas (que estou muito longe de dominar, não se iludam :D), está a sugestão de não rotular as pessoas. Parece evidente quando se trata de um rótulo negativo, mas, às vezes, mesmo rótulos aparentemente neutros podem trazer consequências ruins. Por exemplo, denominar-se "artista". Parece neutro, mas é algo que gera um bocado de deveres auto-impostos e expectativas que, muitas vezes, não têm a ver com o desejo sincero de produzir uma arte bacana e ficar feliz com isso. Escrevendo isso, talvez eu estivesse é mais acertando contas não com a "arte" em si, mas com essas expectativas.
[/Fim da reflexão, até que não escrevi tanto]
Andei fazendo alguns trabalhos diferentes durante estas semanas. Ok, alguns não tão diferentes assim - essa já é a minha terceira estampa do Toše Proeski (e, na verdade, a matriz anterior não funcionou...).
[xilogravura em papel oriental - c. 11,5 x 17 cm - 2015]
[xilogravura em papel oriental com flocos dourados e prateados - c. 11,5 x 18 cm - 2015]
[xilogravura em Hahnemuhle - c. 13 x 13,5 cm - 2015]
Ficou um bocado mais melancólico do que o Toše costuma ser feito, em especial as últimas cópias que ficaram um pouco carregadas de tinta, mas a cópia com um pouco menos de tinta ficou bem interessante. Já está virando uma série de gravuras-homenagens...
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