Mesmo que você vá depois estudar a anatomia (e isso vale para animais extintos - estude o modelo vivo a partir dos parentes mais próximos, ou animais de estutura semelhante!), usar fotos, fazer algo acabadinho com calma, ou por outro lado fazer um cartoon - não existe nada como captar a vivacidade dos movimentos de um animal de verdade na sua frente. Aprende-se muito, conhece-se o comportamento, com o tempo até começamos a prever as poses, e em alguns casos o animal também começa a nos observar, curioso também. Além disso, há todo aquele exercício de paciência e aceitação - em relação ao bicho, ao desenho e a nós mesmos (mas que frase marota, hein?).
Os começos são sempre modestos, pra não usar a palavra certa que é tosco, e mais ainda quando se trata de um táxon com o qual não estamos acostumados. Não me lembro de ter desenhado intensivamente ratos até esse ano, acho que não vai aparecer um único nos arquivos desse blog - de roedores, só porquinho-da-índia e as onipresentes paulistanas capivaras zen. Mas vamos mudar isso. Agora. Eis aqui um bocado de esboços rápidos, feitos a partir de modelos vivos, bem vivos - os desenhos mais detalhados são dos coisinhos se alimentando ou cochilando. Por favor, apreciem!
Espero que sirva de incentivo a todos que estão desenhando ^^
[lápis sanguínea sobre papel - c. A5 - 2017]
[caneta nanquim sobre papel - c. A5 - 2017]
[desenho digital - os esboços são a partir do modelo e a colorização foi com calma no computador - 2017]
[grafite sobre papel - c. A5 - 2017]
Obrigada a todos que chegaram até o final do poste :)
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