segunda-feira, 4 de julho de 2011

Carneiro castanho (WIP)

[grafite e lápis de cor sobre papel (WIP) - mais ou menos A3 - 2011]

Como vocês devem ter notado nos posts anteriores da águia e do urso, curti [/sviđa-mi-se] bastante fazer trabalhos detalhados de lápis de cor; neste aqui, misturei alguns desenhos de observação e acertei alguns detalhes com fotos. Ele ainda está em um ponto bem inicial: pretendo continuar com essas referências e mais a boa e velha memória, em especial em relação às cores.

Além disso, resolvi testar um papel aleatório. Não tenho qualquer desculpa conceitual nem tentativa de parecer mais inteligente com esse papel milimetrado - é simplesmente algo que faz parte das minhas atividades (nele treino caligrafia, por exemplo) e no qual de vez em quando desenho (certamente tive vontade de fazer algo mais detalhado depois da exposição do Escher - vide abaixo). Durante esse trabalho ainda inicial de lápis de cor, já tenho notado que a vibração do milimetrado laranja dá uns efeitos óticos estranhos junto com a os traços da pelagem :P...

Observações celestes - Lá pelas 21h/22h, já é a constelação de Sagitário que domina minha "janela leste". Outra noite, acordei às 3h da manhã e, apesar do frio, não resisti e resolvi espiar a "janela norte", de onde era possível apreciar o "grande triângulo boreal" (Vega de Lira, Altair de Águia e Deneb de Cisne), assim como Pégaso e, quase no leste, Júpiter.

No dia 15 de junho, tivemos outro eclipse lunar total, desta vez no início da noite. O tempo estava um pouco nublado e não cheguei a ver a parte mais bacana do eclipse (a Lua laranja); quando consegui acompanhar alguma coisa já era possível ver um fio brilhante da Lua. Ainda assim, o fenômeno não deixou de me impressionar!

Exposições - Se você ainda não visitou a exposição do MC Escher no CCBB (até dia 17. 07.), procure separar um tempinho para isso! Merecidamente, está mega-cheio de fim-de-semana; então, pra quem prefere um pouquinho mais de tranqüilidade, fica a dica de tentar visitar cedinho durante a semana e evitar os últimos dias.

Eu sabia que o Escher era inteligente e fazia alguns bichinhos, mas não sabia que era tanto! Fiquei admirada com o quão fundo ele com seu detalhismo matemático (se hoje, com computadores por todos os lados, não me lembro de qualquer artista o fazendo, imaginem isso em 1950!...), não é à toa que ele está entre os artistas favoritos do povo de Exatas :P. Outro aspecto com o qual fiquei impressionada é a precisão técnica das suas gravuras (aspecto no qual talvez eu jamais tinha reparado; isso deve ser comum pois quase sempre se pensa mais no Escher como o cara das ilusões de ótica e coisas afins). Resumindo: recomendo =)!

Vidimo se ;D!

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