segunda-feira, 4 de março de 2013

Borboleta

"Com semanas de antecedência, eu preenchia um caderno que meu pai montara com folhas soltas de figuras, números, notas: '23 dias para o Natal' - acompanhado por um desenho; '22 dias para o Natal' - seguido de alguma garatuja ilegível, e assim por diante. Eu adorava cobrir papel limpo, em branco, com cores, linhas, palavras." (Paul Feyerabend, sobre mais uma vinheta da infância)


[grafite e aquarela sobre papel - A5, agora em outro caderno :D - 2013]

Eu poderia dizer que resolvi trabalhar, mais uma vez, com materiais tri tradicionais porque vi recentemente a exposição do Dürer e seus amiguinhos; realmente me interessei pelos trabalhos com o papel colorido (previamente?) em aquarela, trabalhado com lápis claros e escuros. Mas isso não explica - se eu vi a exposição deve fazer mais de mês, porque só comecei agora?

Simples. Bateu ansidade avulsa, e comecei a pintar páginas e mais páginas e mais páginas (umas trinta ou quarenta, de dois cadernos) com aquarela lisa, pensando em desenhar depois. Só isso :D! Comprar o papel já na cor certa pra quê, né? Sim, eu sei, a aquarela te dá mais controle da cor desejada, permite manchas bregas típicas desta região da Borda Ocidental da Galáxia e principalmente é muito mais luminosa, mas enfim!... E, falando em borda, a borda do papel permaneceu branca, só não tive a paciência de escanear bonitinho...

Não que motivos sérios sejam irrelevantes, pelo contrário, mas daí a achar que arte é só feita de razões nobres é um exagero que não me agrada...

Ah, se você está se perguntando (alguém lê isto, gente?), achei essa borboletinha já meio seca no Metrô. Se alguém conseguir identificar qual é - acho que espécie é difícil, quem sabe gênero ou mesmo família... - , agradeço!

Lijep tjedan svima :)!

Nenhum comentário:

Postar um comentário