quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Todor [6]

Bunã dzua, gente boa :)


[xilogravura - 2015 - c. 15 x 10.5 cm]


Primeira gravura 100% 2016 - e mais uma do Toše Proeski.

Desta vez, resolvi pedir para um amigo meu (o maior fã de Toše no Brasil, surprise surprise, people, vocês achavam que era eu :D?) escolher as referências. Ele separou três fotos (por curiosidade e coincidência, uma que eu já tinha tentado trabalhar, sem sucesso >_<), e dentre essas três eu escolhi uma. Foi bem interessante e mais desafiador que a média, já que, quando eu escolho as fotos, já vou com olhos de gravura, pensando em todo o processo, no contraste, na definição, até na composição. Além disso, posso me poupar de algumas dificuldades, do tipo "ah, não, tá sorrindo muito, não vou tentar gravar os dentes :P".

A primeira matriz que tentei não deu lá muito certo. Para a segunda, devo confessar que fiz um trabalho prévio no computador para extrair esse alto-contraste... mais um passo no telefone-sem-fio da criação da gravura, e outra influência estética (já que costumo fazer gravuras com algum efeito de meio-tom, além dos claros e escuros). No final, lembra um pouco o encarte do Igra bez granica ^^.


[Na primeira fileira: cópias em papel Fabriano, Fabriano e Hahnemühle. Na segunda: papel Fabriano, o papel oriental com floquinhos brilhantes e novamente outro Fabriano.]


[Escalinha de Fabriano :3]

Várias e várias cópias, e algumas delas já estão em posse de fãs. A carinha de felicidade dos envolvidos chega a comover :')...

Nesses dias também tirei algumas cópias do Toše nº 5, fazendo um degradê do azul para o preto. Infelizmente não consegui tirar no papel oriental com floquinhos brilhantes, estava apenas com a colher pequena e acho que isso influenciou, as cópias dançaram e borraram um pouquinho... de todo modo, saiu uma série no Hahnemühle e em alguns Fabrianos coloridos.


[Aquele momento "se eu soubesse que ia ficar ~taum~ legal, tinha cortado mais papel"]

Realmente essa brincadeira está indo bem longe, muito mais do que pensei!

Mas, como diria o velho Van Gogh, é preciso bater no ferro enquanto ele ainda está fervendo :)...

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