segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Todor [2,5] + numeração

Fiz mais algumas versões da gravura nº 5 do Toše Proeski, e reimprimi também a nº2.



Não achei para comprar o papel com floquinhos prateados e dourados, então levei um com brilhinhos azuis no lugar do prata... é um pouco mais ~festivo~, mas ficou bacana. Devo dizer que a gravura do Toše e da pomba foi *bem difícil* de imprimir nesse papel (na colher, como sempre, talvez na prensa seja sossegado), você tem que imprimir de maneira muito rápida e decidida pois o papel dança bastante. Isso varia de matriz para matriz - quanto mais escura, mais difícil, aparentemente (os marcadores foram mais tranquilos de imprimir). Além disso, precisa reparar em como as manchinhas conversam com a gravura! Mas consegui tirar uma série pequena, super valeu.

A próxima talvez seja com a tinta fazendo um degradê do azul para o preto... tirei apenas duas cópias, no papel oriental liso. Parece promissor :).

Aproveitei também e tirei ~mais algumas cópias~ da gravura nº2 do Toše (por enquanto, é a minha favorita dessa série!), não só nos papeis "floquinhos coloridos" mas também em alguns Fabrianos e em um outro papel lisinho.



Quem já viu minhas gravuras de perto, talvez já tenha reparado em algumas peculiaridades da numeração... só um toque, realmente não faço essa coisa a sério. Eu me lembro de uma anedota real [/carece-de-fontes] na faculdade. Uma pessoa comprou uma gravura e comentou com o artista (se não me engano um bam-bam-bam japonês do século XX): "Ué, não tem numeração?". Então ele simplesmente pegou a cópia, colocou um número qualquer e pronto.

Não chego nesse nível, mas minhas numerações são francamente confusas. Acontece que gosto de imprimir várias versões da mesma gravura, com várias cores, em vários papeis. Aí sempre sai umas séries minúsculas de duas-três cópias. E uma eu numero com números mesmo. Outra com numerais romanos. Depois letra. Cirílico. Glagolítico. Etc.

Isso quando numero, claro. Por exemplo, não tinha numerado as gravuras do Toše até agora e, como algumas estão lá na Macedônia, eu realmente não faço a menor ideia de quantas cópias existem.

Dessa vez resolvi juntar todas as versões de uma mesma matriz em uma série só, e numerei em cirílico. Assim, sinceramente, tenho mais noção de quantas cópias tirei. Ficou engraçado que foi até a letra "о" que parece um zero... e várias letras cirílicas parecem números... outras parecem com letras usadas em matemática (agora percebi que mais uma cópia eu chegava no "п" que é Ctrl + C Ctrl + V do "π")... enfim, então ficou uma série hilária de frações impossíveis.

[seis sobre zero, Euler sobre zero, três sobre zero, imaginário de eletrônica sobre zero e o indeterminado *zero sobre zero*]


Sim, eu fiz toda essa enorme explicação técnica ~apenas~ para exibir minha piadinha matemática. Rir é opcional :D

Pozdrav!

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