sexta-feira, 29 de março de 2019

10 anos de zoográfica (!!!!!!!!!!!)

Há dez anos, uma pessoa recentemente egressa da faculdade de então Artes Plásticas (hoje Artes Visuais) iniciou um blogspot com o objetivo de manter uma documentação e divulgar (??????) seu trabalho.

Nesse meio tempo, a pessoa apagou o Orkut, lamentou o fim do MSN, começou a usar o Facebook, começou a usar o Twitter, fez página no Facebook, apagou página no Facebook, abandonou o Twitter, fez um Carbonmade só pra ter um troço menos tia que um blog, ficou com muita raiva do Facebook, se recusa a usar um Instagram e enquanto isso o tal do blog permanece, não atualizado lá com muita frequencia (e ainda tivemos essa: obrigatoriedade do Acordo Ortográfico de 1990) mas ainda online por aí.

Para comemorar, resolvi fazer uma coisa breguíssima de retrospectiva e postar os destaques ano a ano. Se minha idade idosa não se denunciou pelo fato de eu ter um blog, vai denunciar é nessa frase: senta que lá vem história!

2018
 
Apesar da pequena quantidade de postagens, a maior parte delas foram desenhos detalhados que me deram MUITO trabalho. Nota especial para o Brasilestes (elogiado até pela autora do artigo sobre o bicho, estou orgulhosa!) e para as fotos de microscopia no celular, que amey ^^!


2017
[serião até hoje não acredito que fiz isso, muito chique]

Ano marcado pela minha primeira participação em um curso de Desenho Científico com Supervisão de um Adulto™, pelos meus queridos amigos ratos (♫nós vamos seguir vocês, até em Marte onde for... embaixo sempre tem roedor!♫) e pelo rolê do Ornithoscelida - um dos meus posts favoritos EVER pelo texto também.


2016
[por que eu não fiz isso num papel caro pra vender caro... por quê???]

Foi quando eu comecei a desenhar "dissonauros" alucinadamente, e inclui o registro da minha visita ao adorável Museu dos Dinossauros em Uberaba. Também gosto muito do post explicando o processo de xilogravura e dos esboços de esqueletos do Museu de Anatomia Veterinária (mas gente nem parece que só fiz os cursos de desenho científico no ano seguinte, não é?).


2015
Muito post, mas só vou deixar o trocadilho mais ultrajante de todos: a rena de henna.

No geral eu já não sei muito bem o que estou fazendo da minha vida, mas em 2015 me superei nesse quesito.


2014
Tive a brilhante ideia de começar a fazer xilogravuras de Toše Proeski como se fosse uma guria balcânica adolescente (na época eu não sabia que o fandom de Toše é pra todos, inclusive tem MUITA tia). Hoje já tenho 13 matrizes diferentes e contando! Desse ano, gosto em particular da n°2 mas vou deixar o link do primeiro também, que sequer cheguei a reimprimir, mas tem o texto explicativo (não que faça muito sentido no Brasil, mas eu me esforcei).


2013

Recorde de número de postagens, e justamente com 26 :). Mega-empolgada com pontilhismo e gravura - gosto especialmente dessa raposa com kaval.


2012

Vocês não sabem, mas quase parei de desenhar; retomei com este rouxinol, e daí vieram muitas aquarelas, em especial pássaros.


2011
A partir desse ponto no passado eu começo a olhar o blog e as coisas começam a ficar mais estranhas e sem sentido. Eu olho e não entendo muito bem o que eu tava fazendo da vida. Mas ainda gosto do desenho da constelação de Escorpião que até hoje é o cabeçalho do zoográfica. Saudades de observar mais o céu noturno, aliás.


2010

Nossa, um monte de coisa que não tem lógica, alguns acrílicos, coisas no computador. Dessa época, gosto em particular da xilo de urso (gente, e eu já ouvia Murat Nasyrov!) e do Archaeopteryx de 2005 (por favor, alguém entende o trocadilho em "aaah, pena que não é uma lito!"... aliás, só agora, nove anos depois, percebi que tem DOIS trocadilhos. Hoho.)


2009
O começo. Uma pá de esboço e de trabalho da faculdade, basicamente as pinturas a óleo (no final, acabei parando de pintar a óleo por falta de espaço e pelo mercado também - metade circunstância, metade decisão). Mas o post favorito que ainda releio direto é o primeiro, sobre coisas que me fascinam - olhar o céu e sonhar, olhar pros bichos e descrever com palavras difíceis e em detalhes.

[sete segmentos no mesossomo, cinco segmentos no metassomo]

Dez anos depois, ainda diz muito sobre mim.

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Sei que hoje blog não é a ferramente mais interativa de todas. Parar para ler um post tão longo, e ainda mais com links de referência, é uma atividade bem impopular. Mas agradeço muito a quem está aí: gente que me acompanhou por todos esses anos; gente que veio de um passado mais distante, desapareceu e reapareceu; e gente que subiu agora no bonde andando da minha vida mas, olha, tem até lugar na janelinha pra vocês. Obrigada a todos e quem curtiu algum post não citado aqui e quer deixar nos comentários (uh? alguém usa isso?), é só escrever (:

Mais uma vez, até mais!

quinta-feira, 21 de março de 2019

A lebre visível


[canetas esferográficas sobre caderno A5 - 2019]

- É um super-coelho? (mais de uma pessoa)
- Não, não, é uma lebre. (eu)

As postagens estão cada vez mais espaçadas por aqui. Desenhando estou, só não estou com tempo/pique de escanear/fotografar/publicar hehehe. Mas esse aqui achei particularmente interessante, e não gostaria de deixar passar :). Não tenho muito a dizer sobre esse esboço além do que está visível nele (aliás, se você pegou a referência do título, você foi uma pessoa nerd raiz nos anos 90 ^^)

É só um esboço e não está muito preciso; críticas construtivas são super bem-vindas :)!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Balaur bondoc - versão 2018

Olá, pessoas!

Se alguém não sabe, se eu pudesse clonar um dinossauro extinto pra ter de estimação, provavelmente seria o Balaur bondoc. Você pode entrar em desespero com a minha decisão ao saber que ele tinha não UMA mas DUAS garras gigantes em. cada. pé. Sim, garrinhas de Velociraptor em dobro. Mas relaxem - provavelmente ele usava isso mais pra subir em árvores e sustentar o próprio peso (que devia ser uns quinze quilos) porque ele era fofo demais. E, claro, ele era coberto de penas ^^ (o Velociraptor também, inclusive).

O Balaur já foi retratado por aqui em 2016, mas achei que ele merecia uma segunda chance. Usei o mesmo caderno, e a essencialmente mesma técnica - caneta nanquim + colorização digital. O que mudou é que usei caneta 0.05 no lugar da 0.1, mesa digitalizadora para colorir, e mudei o software. E o mais importante: acho que estudei um pouquinho nesses dois anos e meio, não?

Eis a nova versão:

[caneta nanquim 0.05 sobre papel - c. A5 + colorização digital no AZPainter - 2018]

A proposta aqui é basicamente a misura de um coala (eu não resisti e fiz inclusive a extremamente improvável pupila em fenda) com um curiango (porque se você mora em uma ilha com pterossauros de mais de dez metros de envergadura, mermão, é melhor você ficar IGUAL MESMO a essas cascas de árvore). Inclusive fazer plumagem de curiango é uma delícia em pontilhismo: acúmulos, linhas e espaçamentos que seriam inaceitáveis em pontilhismo sério viram a camuflagem aqui. Bingo.

Caso você não tenha clicado no link para a postagem de 2016 (o que eu recomendo de todo modo, já que tem a descrição e artigos de referência sobre o bichinho), eis um comparativo aqui (até removi o fundo para ficar mais justo):


Na verdade, o que mais me incomodava era a postura inclinada, sendo que terópodes em geral são bem mais horizontais. Depois, a versão de 2016 tinha muito poucas penas na cauda. As penas da cabeça também não me agradavam muito. Sei que a intenção de 2016 era um desenho mais decorativo que realista, mas, se eu fosse refazer mesmo mantendo pegada meio art nouveau euro-oriental (?!?!?!), levaria esses fatores anatômicos em conta. O esquema de cores de 2016 era bem interessante e ainda gosto dele (veja que mantive a garganta quase igual), mas penso que uma camuflagem pesada é uma opção interessante para o Balaur (uma vez quase tudo na vizinhaça virava lanchinho de Hatzegopteryx).

Refazer desenhos de tempos em tempos é um exercício interessante. Nunca tinha refeito um desenho mais técnico de maneira tão organizada, e recomendo o exercício a todos!

Como será o Balaur dentro de dois anos e meio? (Inclusive, seria ótimo até lá ter mais fósseis da espécie descritos!)

Obrigada a quem chegou até aqui ^^. Tem sugestões ou dúvidas a respeito do Balaur e de sua reconstrução? Deixe seu comentário!

Até mais!

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Rattus norvegicus - hemimandíbula esquerda

Outro dia eu estava refletindo como algumas pessoas são diferentes das artes que fazem. Então resolvi imaginar se as pessoas conseguem relacionar o trabalho da Viviam com a Viviam em si. Por exemplo, isso:



[grafite sobre papel - A4 - 2018]

Você olha e acha que quem fez é sério... sei lá, não imagina que eu fiquei preenchendo esse desenho logo depois de ter assistido Frozen outra vez :P. Ou imagina?

Agora mantendo o foco, fiquei bastante feliz e satisfeita com essa mandíbula de rato. E foi até "rápido" - uma noite no contorno, um dia no preenchimento. Tentei medir o melhor possível. Para o acabamento, ao contrário do que ocorreu com a concha, consegui organizar as camadas direitinho: poucos pontos em 4B, manchas escuras em 2B, continuando as manchas em HB, as sombras das partes claras do osso em H, e finalmente o 2H como acabamento, deixando apenas um ou outro ponto de luz.

~Imagino~ que a convenção de desenho científico de osso peça que os ossos estejam claros e se retratem apenas os volumes. Esse osso não foi muito clareado e tinha algumas manchas escuras. Contudo, resolvi pular as convenções e deixar as manchas, uma vez que cheguei a identificar algumas marcas de músculos na mandíbula! Coisa que você só repara se olhar longamente. Desenho de observação é algo maravilhoso, é muito amor.

Qual será a próxima publicação? Toše? Rato? Dinossauro? Olha, nem eu sei de tanta coisa diferente que eu faço...

Mas que algo vem, isso vem.

Até mais!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Todor [13]

Olá, pessoal!

Hoje faz onze anos que perdemos o cantor macedônio Toše Proeski. Se alguém por aqui ainda não conhece, vale muito uma busca.

O carinho que ele recebe na região dos Bálcãs é algo muito difícil de explicar para quem está de fora... eu simplesmente entrei nessa de fã e deixei fluir como se essas músicas tivessem embalado minha adolescência; e, na verdade, bem poderiam. No dia de hoje, as pessoas fazem as mais diversas homenagens, algumas que exigem esforços heróicos; no meu caso, foi imprimir esse linóleo aqui com colher no Hahnemühle de 270 g/m² (e nesse outro papel pra pastel que também não foi suave):


[linóleo - c. 10 x 15 cm cada cópia - 2018]

Foi a partir de uma foto (lembra? Desenhar Toše tem regras tradicionais tipo arte bizantina, e uma das regras é desenhar da foto!) que estava guardada no meu celular já há algum tempo. Uma iluminação um tanto dramática e uma expressão bastante mais séria que o habitual (e eu tinha achado que algumas impressões da n°3 que tinham ficado dark, essa aqui ganhou); a gravação foi difícil (os meios-tons fui criando na hora) e em vários momentos achei que não ia acontecer. Mas aconteceu!

Entintar e imprimir foi outro desafio. Tenho adaptado o método Pomodoro de fazer coisas para imprimir gravuras. Antes, eu imprimia o máximo possível direto; agora, eu conto uma quantidade de gravuras - por exemplo, imprimo três cópias, depois descanso cinco minutos; imprimo mais três, descanso cinco minutos; e por aí vai. De tempos em tempos, é tirar um descanso maior. Você aumenta o tempo reservado para a sessão, porém diminui a quantidade de erros. Durante a tarde imprimi às dezenas, e, mesmo que algumas tenham saído um pouco falhas (diferenças de textura e densidade da tinta que pessoalmente aceito com gosto), nenhuma saiu seriamente do registro.

Claro que nem tudo foi no papel mais grosso. Imprimi em papel de origami também. Como é tradição, variei bastante em cores e estampas:







[linóleo - c. 15 x 15 cm cada cópia - 2018. Na segunda fileira são aqueles papéis com floquinhos metalizados :3]

E, mais uma vez, resolvi aproveitar o acampamento de impressão e pegar uma matriz antiga pra tirar mais cópias.


[xilo - c. 15 x 15 - 2018. Cliquem pra visualizar melhor, super vale!]

Essa é a gravura nº 7, de 2016. Foi feita a partir de uma sugestão de um amigo, e o processo foi um tanto difícil; e foi uma gravura que aprendi a gostar aos poucos, e hoje está entre as minhas favoritas. Mencionei na postagem original a respeito dessa gravura em particular, mas para mim ela tem uma vibração especial latino-americana - deve ser por causa da a cruz e das hachuras no rosto. Ainda não tinha impresso em degradê e no papel estampado; considerando que a roupa do Toše é estampada também, temos uma combinação ainda mais vívida e especial.

Por hoje é isso. Escrevi bastante mas um pouco corrido, desculpem se tiver erros de digitação e coisas confusas... e obrigada a todos que estão acompanhando!

Благодарам многу, Тоше! Ние сите те сакаме!

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Brasilestes (totalmente hipotético!)

Olá, mundo!
Semana passada saiu um artigo [1] a respeito de um mamífero mesozóico (vulgo "da época dos dinossauros") descoberto no Brasil. Trata-se de um único pré-molar, não totalmente conservado, mas já se trata de um espécime suficientemente interessante para merecer um nome científico, Brasilestes stardusti.
E o que tem de tão interessante nele? Muito provavelmente, esse dente pertenceu a um bichinho do grupo Tribosphenida - isto é, um mamífero do conjunto que engloba os marsupiais (aqueles que têm bolsas, como os cangurus) e os placentários (aqueles que possuem placenta e podem ter filhotes mais crescidinhos - exemplo: nós), porém excluindo os monotremos (que botam ovos, como o ornitorrinco). E, tradicionalmente, fósseis tão antigos desses animais são encontrados predominantemente em áreas que equivalem ao hemisfério norte da era dos dinossauros. Ok, é só um dente, muito pode ser discutido, mas é uma descoberta empolgante!
Outros aspectos de destaque são o tamanho do bicho (relativamente grande para a época, do tamanho aproximado de um gambá [2]), o fato da camada de esmalte do dente ser relativamente fina, e o processo de datação preciso e inédito para a formação de origem.
E dá pra reconstituir um bicho a partir disso? Nesse caso em particular, não muito: não temos muitos dados nem conseguimos determinar um parente mais próximo e mais completo. Porém, é possível especular. Não posso dizer que o Brasilestes era exatamente assim. Mas posso explicar sobre as decisões que tomei até chegar nessa figura.

[lápis de cor sobre papel - A4 - 2018]


- Logo de cara, vamos lá: considerando o Brasilestes enquanto um mamífero do Tribosphenida, temos por padrão básico um animalzinho felpudo, com bigodes, e orelhinhas destacadas (bigodes e orelhinhas não veríamos em um monotremo como o Teinolophos, que já passou por aqui!).
- Para as linhas gerais, a base incluiu tanto gambás (Didelphis sp.) quanto o moonrat (Echinosorex gimnura - que não é um rato e não veio da Lua!).
- Nada impede de que o Brasilestes tenha sido um animal especializado, mas aqui ele está retratado com um animal onívoro, talvez com uma preferência por insetos.
- O clima na região e época do Brasilestes era de semi-árido a árido, então optei por fazer um animal de patas um pouco mais alongadas. Pensando também nisso, escolhi como coloração aquele agouti genérico cor-de-areia, baseado em animais como o chacal-dourado (Canis aureus), algumas espécies de Thylamys (uns gambazinhos do deserto) e o rato-da-areia (Psammomys obesus, que eu já retratei por aqui).
Ressaltando: essa reconstrução é totalmente hipotética! Mas, uma vez que o Brasilestes é tão peculiar e possui um nome, porque não imaginar um rostinho também?
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Obrigada a você que chegou até o final desse texto! Por favor, se você é um especialista na área e algo ficou extremamente errado, fique à vontade para fazer críticas construtivas. Se você não é da área e alguma parte do texto ficou confusa, por favor fique à vontade para perguntar a respeito. E, de todo modo, você tem outras sugestões sobre o aspecto e o modo de vida do Brasilestes? Pode comentar também!
Mais uma vez, muito obrigada!

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Teinolophos pra lá de hipotético

As postagens estão espaçadas, e talvez pareça que as pinturas de animais ficaram em um tempo distante :'(. Calma, gente. Óleo realmente ficou para trás, mas lápis de cor está aí para isso. Não só estou com menos tempo para desenhar, mas estou também nesse rolê de paleoarte que é bem exigente nesses termos. Você tem quer ler vários pdf. sem entender, medir, fazer rascunho, o acabamento demora... mas no final o resultado vale :).


[lápis de cor sobre papel - A4 - 2018]

Esse aí é o Teinolophos, um mamífero primitivo que viveu há uns 123 milhões de anos no que hoje é a Austrália, conhecido apenas por minúsculos fragmentos de mandíbula. Miga sua loka, e aí como você inventa assim todo o resto? Não é bem exatamente ~inventar. Conhecemos poucos elementos do Teinolophos, mas estima-se que ele seja um parente distante do ornitorrinco, e que o formatinho do ornitorrinco já estava aí há vários milhões de anos. Só que o Teinolophos era minúsculo, tinha uns dez centímetros, e provavelmente ainda não tinha bico (a gente estima isso pelas marcas na mandíbula). Então você imagina a ecologia desse bicho, que ele teria elementos do design básico de um mamífero primitivo só que já semi-aquático... e bem menor... e vai criando a forma a partir desses elementos.

Ele tá "certo"? Muito provavelmente, não. Seria fascinante ter mais informações sobre eles. Mas ao menos cada decisão no desenho tem uma justificativa.

Um dos momentos mais difíceis foi não fazer bigodinhos nele. Bigodinhos são MUITO fofos em qualquer pequeno mamífero, mas estão ausentes em ornitorrincos e equidnas, logo... um ponto a menos de fofura pra você, Teinolophos.

Basicamente é isso sobre esse bichinho. Gente, ficou muito técnico o artigo? Qualquer coisa vocês podem perguntar!

Obrigada a quem chegou até aqui, e até mais :)